quinta-feira, 8 de maio de 2008

Livro - "Louise Bourgeois - Destruição do Pai, Reconstrução do pai. Escritos e entrevistas 1923-1997"

"Notas seletas do diário.

6-7 de maio de 1950
Os artistas não se interessam pelo trabalho dos colegas, eles se interessam por suas técnicas."

7 de setembro de 1950

"Tudo é lucro, exceto sonhar - sonhar amolece e torna as pessoas incapazes para o trabalho diário. É difícil ser artistas e fechar a porta para os sonhos"

14 de setembro de 1950

"Exílio ou alienação são (mesmo que ainda insuficientes) condições necessárias para poder trabalhar."

Declaração em 1979

"Eu adoraria ser articulada, por causa dessa minha veia otimista e aberta que acredita que se as pessoas me conhecessem não poderiam deixar de me amar. Realmente acredito nisso! É por isso que agora me esforço tanto para ser articulada."

1988

"A arte é um sacrifício da própria vida. O artista sacrifica a vida à arte não porque o queira, mas porque não pode fazer diferente."




Essas são algumas frases da Louise Bourgeois. Pra mim é impressionante ler essas coisas... imagine só. Você pensa em alguma coisa em um dia, no outro você abre um livro e vê aquelas idéias suas, escritas por outra pessoa, com palavras quase iguais!
Artistas são iguais no mundo inteiro? Ou melhor... pessoas são sempre iguais?
Agora sem saber ao certo se a arte é um dom ou uma maldição, eu vou estudar, e passar algumas horas com meu violão!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Por Tarquin Balckwood

"Claro que ocasionalmente eu encontrava outras crianças aqui — especialmente na festa do Halloween e na festa de Natal, e às vezes nos casamentos — mas não gostava delas. Elas me pareciam duendes grotescos. Tenho de rir de mim mesmo por pensar tal coisa. Mas como já disse, meu mundo era feito de espíritos e de adultos, e eu simplesmente não sabia o que fazer com crianças.
Acho que tinha medo das crianças por considerá-las traiçoeiras e até um pouco perigosas. ...
Eu convivia com os adultos por inclinação natural e opção bem definida."

trecho retirado do livro "A fazendo blackwood" de Anne Rice.

Tem um pouco a ver comigo